Agora, guardas estão patrulhando o porto de Visby, a maior cidade na ilha, bem como outros portos importantes e o aeroporto de Visby.
"A partir de hoje [14], somos mais visíveis e estamos em lugares estrategicamente importantes de natureza civil", disse à emissora nacional SVT Tomas Angshammar, porta-voz do regimento P18 de Gotlândia.
O militar se referiu a "uma atividade crescente" nas proximidades da Suécia e ao desejo de "assegurar que temos liberdade de ação".
"O aeroporto e os portos são de grande importância para toda a comunidade de Gotlândia. E é importante para mostrar tanto aos gutas como a outros países que nós somos uma defesa ativa que continua se adaptando à situação", explicou Angshammar.
O tenente-general Michael Claesson, chefe das operações conjuntas, disse que a medida foi especificamente provocada pelos navios anfíbios russos entrando no mar Báltico e passando através do estreito Grande Belt dinamarquês nesta semana e foi o resultado da deterioração das condições de segurança por anos.
Ao mesmo tempo, o militar confirma que há riscos baixos de a Suécia ser atacada. Mesmo assim, as unidades existentes devem estar prontas para o posicionamento.
Na semana passada, o comandante supremo da Suécia, Mikael Byden, disse que a estratégia de segurança da nação seria completamente minada se a OTAN concordasse em se abster de novas expansões e refreasse algumas de suas atividades na Europa.
Embora não seja membro da OTAN e seja tradicionalmente neutra, a Suécia tem se aproximado da Aliança Atlântica e fortalecido suas Forças Armadas, que têm sido gradualmente diminuídas a partir do final da Guerra Fria, sob o pretexto da chamada "ameaça russa", negada várias vezes por Moscou.
Gotlândia, a maior ilha da Suécia com uma população de cerca de 56 mil pessoas, é considerada estrategicamente importante e foi anteriormente identificada pelos analistas suecos como um possível "ponto de entrada" para a alegada "agressão russa". Nos últimos anos, a Gotlândia tem visto uma remilitarização drástica.