Na quinta-feira (13), um alerta do serviço de segurança do Reino Unido, o MI5, emitiu um raro aviso dizendo que um suposto agente chinês se infiltrou no Parlamento para interferir na política britânica, segundo a BBC.
O alerta do serviço de segurança disse que a advogada Christine Ching Kui Lee "estabeleceu ligações" para o Partido Comunista Chinês (PCC) com parlamentares atuais e aspirantes.
Nesta sexta-feira (14), o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Wang Wenbin, rejeitou a acusação, dizendo que era "infundada e alarmista", alegando, ao mesmo tempo, que a China não tem necessidade de se envolver nas "chamadas atividades de interferência", de acordo com o The South Morning China Post.
"Certas pessoas podem ter assistido muitos filmes de 007 e fazem associações desnecessárias. É irresponsável emitir boatos alarmistas com base na imaginação subjetiva de alguém. Desejamos que certas autoridades britânicas se abstenham de fazer acusações infundadas para servir a uma agenda política oculta ao sensacionalizar uma teoria de ameaça à China", declarou o porta-voz.
Lee é a fundadora da Christine Lee and Co Solicitors, que tem escritórios em Londres e Birmingham e na China continental.
Christine Lee alerta do Reino Unido sobre "agente chinês" atrai desprezo da China
Seu site diz que seus clientes incluem a embaixada chinesa em Londres e é "o primeiro escritório de advocacia autorizado pelo Ministério da Justiça chinês como um escritório de advocacia estrangeiro a operar na China".
Após a suspeita do governo britânico, o mesmo começou a compartulhar uma foto da advogada com a mensagem "qualquer pessoa contatada por Lee deve estar ciente de sua afiliação ao Estado chinês e seu comprometimento em avançar a agenda do PCC na política do Reino Unido", dizia o aviso.
Londres também acusa Lee de facilitar "doações financeiras para servir e aspirantes a parlamentares em nome de estrangeiros baseados em Hong Kong e na China", segundo a BBC.
Londres também acusa Lee de facilitar "doações financeiras para servir e aspirantes a parlamentares em nome de estrangeiros baseados em Hong Kong e na China", segundo a BBC.
27 de dezembro 2021, 03:48