Stewart Rhodes, ex-militar de 56 anos, foi acusado, ao lado de outros 11 réus, de conspiração sediciosa para impedir a passagem de poder para o atual presidente Joe Biden.
Esta foi a acusação mais grave imposta até agora às pessoas que participaram da invasão ao Capitólio há um ano. Se forem considerados culpados, eles poderão ser condenados a até 20 anos de prisão.
"A acusação de conspiração sediciosa alega que, após a eleição presidencial de 3 de novembro de 2020, Rhodes conspirou com seus os outros réus para se opor à força à execução das leis que regem a transferência do poder presidencial até 20 de janeiro de 2021", disse o Departamento de Justiça em um comunicado.
Capitólio durante votação na Câmara dos Representantes em Washington, EUA, 12 de outubro de 2021. Foto de arquivo
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A acusação alega ainda que os Oath Keepers são uma coleção de indivíduos vagamente organizados, alguns dos quais com associações de milícias.
"O grupo se concentra no recrutamento de militares, policiais, socorristas e ex-militares", acrescentou.
"Eles organizaram o transporte de todo o país para Washington, equiparam-se com todo tipo de armas, vestiram-se com equipamentos de combate e estavam prontos para responder aos apelos de Rhodes às armas", diz o documento da acusação.
No dia do ataque, Stewart Rhodes estava perto do Capitólio, mas as investigações ainda não esclareceram se ele chegou a invadir o prédio ou ficou do lado de fora.