Panorama internacional

Atual vencedor do Aberto da Austrália Novak Djokovic será deportado da Austrália, segundo corte

Novak Djokovic foi inicialmente detido pelas autoridades australianas em 6 de janeiro, quando chegou para participar do Aberto da Austrália.
Sputnik
Neste domingo (16), um tribunal federal australiano determinou que Novak Djokovic será deportado do país, mantendo seu último cancelamento de visto.
"As ordens do tribunal determinam que o pedido retificado seja indeferido incluindo as despesas", disse chefe de justiça James Allsop.
De acordo com o tribunal, a decisão judicial foi baseada na legitimidade e legalidade da decisão do ministro de revogar o visto de Djokovic.
"Não faz parte da função do tribunal decidir sobre o mérito ou sabedoria da decisão [do governo]", disse Allsop, enfatizando que o veredicto foi unânime entre os três juízes.
Prevê-se que os fundamentos da decisão sejam emitidos nos próximos dias.
Djokovic venceu a primeira rodada de audiências judiciais sobre o cancelamento de seu visto, no entanto, o ministro da Imigração Alex Hawke revogou seu visto, citando interesse público.
O veredito levou em consideração os argumentos apresentados pelo governo, sugerindo que a presença de Djokovic no país pode representar perigo para saúde pública, uma vez que estimula o "sentimento antivacinação".
Esta decisão significa que a estrela do tênis não poderá participar no Aberto da Austrália, apesar de ele já ter sido sorteado para jogar contra o também sérvio Miomir Kecmanovic na primeira rodada na segunda-feira (17). Isso também significa que Djokovic não poderá solicitar um visto australiano nos próximos três anos.
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O visto de Djokovic foi cancelado porque as autoridades australianas descartaram as razões médicas que o ajudaram a obter uma isenção da vacinação contra COVID-19 – que é obrigatória para todos os participantes do Aberto da Austrália.
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