Conforme os indicadores do Instituto Nacional de Saúde Pública e Meio Ambiente (RIVM, na sigla em inglês) dos Países Baixos, os casos desta segunda-feira (17) superam em 6,2 mil os registros do dia anterior. A maioria das infecções foi registrada em Amsterdã (3.328), Roterdã (1.891) e Utrecht (1.502).
Assim como em diversas regiões do mundo, os casos estão aumentando no país desde o início do ano devido ao avanço da variante Ômicron. A média de casos diários está agora quase três vezes maior do que no final de dezembro do ano passado. Apesar disso, o número médio diário de mortes diminuiu de 17 para dez por semana nesta segunda-feira (17), ainda segundo o RIVM.
Manifestante escreve "chefe da própria barriga" no tronco durante protestos em Haia, Países Baixos, 14 de novembro de 2020
© AFP 2023 / Remko de Waal
Em 19 de dezembro de 2021, os Países Baixos anunciaram um novo lockdown, fechando cafés, bares, restaurantes, museus, teatros, locais esportivos e quase todas as lojas consideradas essenciais, para impedir a disseminação da então recém-descoberta variante Ômicron.
Em 2 de janeiro, milhares de manifestantes holandeses protestaram contra as restrições no centro de Amsterdã, o que resultou em confrontos com a polícia e diversas prisões por violação da ordem pública, agressão e porte de arma. Quatro policiais ficaram feridos. O lockdown foi encerrado em 14 de janeiro, como planejado inicialmente pelo governo holandês.
Conforme dados do site Our World in Data, os Países Baixos têm 77,7% da população vacinada com uma dose, 71,52% com duas doses e 42% com a dose de reforço. Desde o início da pandemia, mais de 21,2 mil mortes foram registradas no país.