Propagação e combate à COVID-19

França registra recorde diário com mais de 460 mil novos casos de COVID-19

Nesta terça-feira (18), as autoridades sanitárias francesas registraram 464.769 novos casos de COVID-19 no país, quebrando o recorde local da pandemia.
Sputnik
Conforme dados da agência nacional de saúde pública da França, o resultado supera o da segunda-feira (17), quando quase 370 mil casos foram registrados no país – o maior registro diário de infecções até então. A França tem uma população de cerca de 68 milhões de habitantes.
A escalada sem precedentes no número de casos se deve ao avanço da variante Ômicron do novo coronavírus, que tem colocado pressão sobre o sistema de saúde francês. O número de hospitalizações no país mais que dobrou desde o final de novembro de 2021, segundo o painel do site Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford.
O número de internados em UTIs no país também está crescendo e cerca 3.881 pacientes são tratados nessas unidades atualmente, o que representa 70% da capacidade dos hospitais. Esse é o maior número de pacientes em UTIs desde maio do ano passado na França.
Uma profissional da saúde administra uma dose da vacina Pfizer contra a COVID-19 em uma criança de oito anos, em Saint-Quentin-en-Yvelines, a oeste de Paris, na França, no dia 22 de dezembro de 2021
Apesar de muito menor em relação ao número de casos comparado às ondas anteriores, o número de mortes na França também está em alta. A média atual gira em torno de 215 mortes diárias, o maior valor desde maio de 2021. No pior momento da pandemia, essa média chegou a 975 óbitos diários, em abril de 2020.
A situação de crescimento acelerado de casos se repete em várias regiões do mundo, sendo as piores situações registradas em países europeus e nos Estados Unidos, onde a média diária de infecções gira em torno de 800 mil. Em toda a Europa, a média de casos diários passa de 1,1 milhão.
Atualmente, 79% dos franceses já receberam ao menos uma dose da vacina contra a COVID-19, enquanto 75% tomaram as duas doses. A dose de reforço foi aplicada em 43% da população.
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