Uma força-tarefa da EMA revisou vários estudos envolvendo 65 mil mulheres grávidas durante vários estágios da gravidez. A conclusão final da agência aponta que os efeitos colaterais mais comuns da vacinação foram leves e semelhantes aos de outras pessoas vacinadas.
"A revisão não encontrou nenhum sinal de aumento do risco de complicações na gravidez, abortos espontâneos, partos prematuros ou efeitos adversos nos fetos após o uso de vacinas de mRNA contra a COVID-19", diz o comunicado publicado pela agência.
A revisão sugere ainda que os benefícios de receber vacinas de mRNA durante a gravidez superam quaisquer riscos possíveis para as gestantes e seus bebês. A EMA também alerta que a infecção pelo SARS-CoV-2 nos últimos meses de gravidez pode aumentar o risco de desenvolver uma forma grave da doença.
Em Amsterdã, nos Países Baixos, uma mulher faz teste gratuito de COVID-19 em uma unidade de testagem, em 30 de dezembro de 2021
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A vacinação na União Europeia (EU) continua. Segundo dados do site Our World in Data, ligado à Universidade de Oxford, 70,4% da população da zona do euro já foi vacinada com as duas doses das vacinas, sendo que cerca de 74% já tomaram pelo menos a primeira dose. Já a dose de reforço chegou a 38% da população.