O advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef, conseguiu liberar na Justiça madeira apreendida pela Operação Handroanthus GLO, ocorrida em dezembro de 2020, e considerada pela Polícia Federal como a maior já realizada na área ambiental, segundo a Folha de São Paulo.
A pedido do advogado, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Federal Regional da 1ª Região, concedeu decisão liminar, ainda provisória, em dezembro para restituir material recolhido na ação policial a uma das empresas investigadas, a MDP Transportes.
A pedido do advogado, o desembargador Ney Bello, do Tribunal Federal Regional da 1ª Região, concedeu decisão liminar, ainda provisória, em dezembro para restituir material recolhido na ação policial a uma das empresas investigadas, a MDP Transportes.
Na época da operação, quem chefiava o Ministério do Meio Ambiente era o ex-ministro Ricardo Salles, e justamente por conta das investigações, Salles virou alvo de uma notícia-crime feita pela PF ao Supremo Tribunal Eleitoral (STF) por sua suposta tentativa de atrapalhar as apurações em andamento.
Logo depois, por conta da operação e de outras investigações paralelas na pasta, Salles decidiu pedir demissão em junho de 2021, conforme noticiado.
De acordo com a mídia, salvo a existência de restrições de ordem administrativa ou comercial, os produtos alcançados pela ordem judicial podem ser comercializados pela empresa.
Deflagrada no final de 2020 contra a exploração ilegal de madeira, a Handroanthus resultou na apreensão de mais de 131 mil m³ em toras na divisa do Pará e do Amazonas, o equivalente a aproximadamente 6.240 caminhões lotados de carga.