As versões do sistema dos anos 1980 apresentavam um desempenho impressionante, atingindo um teto de voo de até 40 quilômetros e sendo capazes de abater mísseis hipersônicos Mach 6.
Apesar de o sistema não estar em serviço pela Rússia, o S-200 segue sendo amplamente operado pela Polônia, Coreia do Norte, Síria e Irã.
Na década de 1990, o Irã adquiriu 10 unidades dos sistemas S-200. Posteriormente, o Irã investiu na modernização dos seus S-200, cirando um lançador móvel para o sistema, além de aperfeiçoar os sensores para reduzir sua detecção e disparo, bem como o tempo de rastreamento.
Além disso, o país integrou novos mísseis nacionais ao sistema S-200, como o Sayyad 2 e o Sayyad 3, segundo a revista Military Watch.
Isso indica que o Irã pretende continuar operando os sistemas soviéticos, implantando melhorias, inclusive as relacionadas à sua mobilidade.
A modernização é uma alternativa de menor custo e ainda garante a possibilidade de comercializar o sistema no exterior para outros operadores, como a Síria.