Além disso, o vice-chanceler declarou que, no diálogo com os EUA, a Rússia explicou que as sanções contra Moscou não funcionam e não alterarão as políticas russas.
Segundo ele, a Rússia preferiria negociar um acordo sobre garantias de segurança com os EUA.
"Não vou esconder que preferiríamos encontrar um entendimento recíproco e um acordo, sobretudo com os EUA. Envolver um círculo de países grande demais nesse processo nos parece contraprodutivo", afirmou.
A Rússia insta os EUA para pararem de entregar armas à Ucrânia, ressaltou o vice-chanceler russo.
Ryabkov também informou que os EUA expressaram que estão prontos para trabalhar com a Rússia com relação à estabilização estratégica.
"Na semana passada, os americanos expressaram a disposição para trabalhar na problemática da estabilidade estratégica com base bilateral, inclusive para chegar a um novo acordo ou [...] para substituir o START", declarou.
Contudo, Ryabkov ressaltou que, até o momento, a Rússia não obteve uma resposta dos EUA e da OTAN sobre as garantias de segurança.
"Nós não estamos prontos para esperar infinitamente, não estamos prontos para mergulhar na turbulência diplomática e burocrática de sempre [...] Precisamos de uma resposta direta e compreensível, mas por escrito, na forma de análise de cada artigo dos projetos que colocamos sobre a mesa", declarou.
Ryabkov fez questão de declarar que não há risco de uma guerra em grande escala na Europa e que a Rússia não pretende atacar a Ucrânia.
A Rússia tomará todas as medidas diplomáticas possíveis para evitar a adesão da Ucrânia à OTAN.
Moscou não precisa de moratórias sobre a não expansão da OTAN, mas precisa de garantias bem definidas de que a Ucrânia e a Geórgia não farão parte da aliança, afirmou Ryabkov.