"Será que isso é certo, coerente? São cidadãos de segunda categoria? São cidadãos a quem só cabe se submeter aos ditames disciplinares e às ordens dos outros sem se manifestarem? E, sobretudo, são cidadãos que não podem se manifestar?", indaga o especialista em entrevista à Sputnik Brasil, que acredita que ingerir sobre as redes sociais dos policiais é um exagero.
"Se a gente pode utilizar as instituições de agências de segurança do Estado em benefício de uma agenda política de um determinado grupo, acabamos fazendo que essas pessoas acabem desvirtuando muito o que seria ideal, expresso nos regulamentos internos e disciplinares [das instituições de segurança]", afirma.
"Agora, a gente está questionando os integrantes dessas instituições porque eles querem utilizar os recursos que durante muito tempo lhes eram vedados [...]. O erro, a maioria das vezes, vem de cima, então quando era do interesse utilizamos a polícia de forma política [...], e agora quando os nossos [policiais] querem atuar de forma também política, nós os questionamos", aponta.