A afirmação foi feita direto de Paramaribo, no Suriname, onde o chefe do Executivo se encontrou com o presidente do país, Chandrikapersad Santokhi, em sua primeira viagem internacional em 2022.
"Temos a oferecer ao país a nossa expertise na prospecção de petróleo e, para isso, trouxemos o nosso ministro das Minas e Energia [Bento Albuquerque]. Eu cumprimento e agradeço o que conversamos, há pouco, na possível prioridade para que o país, através da Petrobras, venha aqui colaborar na prospecção de petróleo e gás", disse o presidente, conforme publicou o jornal Correio do Povo.
Bolsonaro está no país acompanhado dos ministros Carlos França (Relações Exteriores), Tarcísio Freitas (Infraestrutura) e Bento Albuquerque (Minas e Energia). O almirante Flávio Rocha, secretário especial de assuntos estratégicos, também está na comitiva.
Já o presidente do Suriname afirmou que os dois países "são não apenas vinculados geograficamente, mas compartilham fortes laços históricos e culturais". Ele lembrou que, recentemente, Suriname e Brasil comemoraram 45 anos do "estabelecimento de relações diplomáticas".
Santokhi agradeceu ainda a doação feita pelo Brasil de doses de vacinas contra a COVID-19.
"Tive hoje a oportunidade de expressar pessoalmente ao presidente Bolsonaro a mais profunda gratidão por parte do Suriname pelas generosas doações no setor de saúde recebidas do Brasil, mais especificamente e recentemente pela doação de doses da vacina contra a COVID-19 e várias outras doenças", ressaltou Santokhi.
Há um mês, em dezembro do ano passado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que o Brasil doaria 30 milhões de imunizantes contra a COVID-19 para o consórcio internacional COVAX Facility, com doses destinadas a países de baixa e média renda.