Panorama internacional

Reino Unido e Austrália assinam acordo cibernético para 'moldar ambiente tecnológico'

Nesta quinta-feira (20), a secretária de Relações Exteriores do Reino Unido, Liz Truss, e a chanceler australiana, Marise Payne, fecharam um acordo de parceria cibernética bilateral.
Sputnik
O objetivo do acordo seria garantir que as "democracias liberais" moldem o ambiente tecnológico, afirmou o governo britânico.

"A secretária de Relações Exteriores Liz Truss fechou uma nova parceria crítica de tecnologia cibernética com a ministra das Relações Exteriores da Austrália, Marise Payne, para fortalecer as cadeias globais de fornecimento de tecnologia, garantir a visão tecnológica positiva do Reino Unido e combater atores malignos que perturbam o ciberespaço", afirma o comunicado publicado pelo governo do Reino Unido.

O acordo foi projetado para fortalecer a defesa contra ataques de ransomware e endurecer a punição para cibercriminosos, assim como para garantir que a tecnologia reflita os valores democráticos compartilhados pelos dois países.
Scott Morrison, primeiro-ministro da Austrália, deixa Downing Street em Londres, Reino Unido, 15 de junho de 2021
A resolução também envolve a construção de uma rede que visa impedir ataques cibernéticos e identificar possíveis infratores.

"Hoje, o Reino Unido e a Austrália concordaram com uma nova parceria cibernética e tecnológica para garantir que as democracias liberais moldem as regras tecnológicas do amanhã", disse Truss, conforme citado pelo comunicado governamental.

A chanceler australiana afirmou que a cooperação em tecnologias consideradas críticas e de segurança cibernética é uma parte crucial da parceria anglo-australiana.
Ataques hackers têm sido cada vez mais comuns contra instituições, empresas e governos. Na semana passada, vários sites do governo da Ucrânia foram invadidos, gerando instabilidade no país. No ano passado nos Estados Unidos, um ataque de ransomware contra uma importante controladora de oleodutos no país chegou a gerar escassez de combustíveis.
No Brasil, um ataque retirou informações importantes do Ministério da Saúde do ar em dezembro do ano passado. Anteriormente, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e até a Eletronuclear também sofreram invasões.
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