O Departamento de Estado norte-americano não informou quais armas seriam enviadas, contudo uma fonte, citada pela Reuters, disse que a Estônia poderá enviar à Ucrânia mísseis antitanque Javelin, enquanto a Lituânia poderá fornecer mísseis antiaéreos Stinger.
Fontes do jornal The Wall Street Journal indicaram que a decisão do governo dos EUA permitirá aos três países do Báltico fornecer às Forças Armadas da Ucrânia mísseis Javelin e Stinger e adicionaram que a Administração de Joe Biden também notificou o Congresso de sua intenção de fornecer cinco helicópteros de transporte Mi-17 à Ucrânia.
"Estamos em estreito contato com nossos parceiros ucranianos e nossos aliados da OTAN. Utilizamos de forma criativa todas as ferramentas de cooperação disponíveis, na questão de segurança, para ajudar a Ucrânia a reforçar suas defesas ante a crescente agressão russa", declarou o porta-voz do Departamento de Estado.
A Ucrânia já conta com mísseis Javelin, que fazem parte de um pacote de ajuda militar de Washington, porém não possui mísseis Stinger.
O secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg afirmou que a aliança está treinando as forças ucranianas para resistir a uma alegada invasão russa do país.
"Estamos treinando, ajudando a Ucrânia com equipamentos, treinando suas forças para que eles possam resistir. Eles têm um direito inerente à autodefesa", afirmou Jens Stoltenberg à CNN.
A representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, declarou que as observações dos EUA de que a Rússia prepara uma "invasão" da Ucrânia são um pretexto para suas "próprias provocações militares".