Foi divulgado pelo Hindustan Times que o Observatório de Dinâmica Solar da NASA capturou na quinta-feira (20) uma imagem do Sol emitindo uma erupção solar de nível médio que atingiu seu pico às 01h01, horário do Leste (03h01 horário de Brasília). As erupções solares são explosões poderosas de radiação eletromagnética que podem durar de minutos a horas. Segundo a NASA, o evento registrado foi classificado como uma erupção de classe M5.5, com raios X de gravidade moderada, quarta posição dentro de uma escala de cinco, em que a quinta posição corresponde à classe X, a mais longa e energética.
"O Sol emitiu uma erupção solar de nível médio em 20 de janeiro de 2022, com pico às 01h01", disse a agência espacial dos EUA.
Embora a radiação prejudicial de uma erupção solar não possa passar pela atmosfera da Terra e afetar fisicamente os humanos no solo, quando é intensa pode afetar as comunicações de rádio, redes de energia elétrica, sinais de navegação e representar riscos para naves espaciais e astronautas. Segundo a NASA, o aumento do nível de raios X e radiação ultravioleta extrema leva à ionização nas camadas inferiores da ionosfera no lado ensolarado da Terra.
Quando ocorre uma explosão solar forte o suficiente, as ondas de rádio que interagem com os elétrons nas camadas perdem energia devido às colisões mais frequentes que ocorrem no ambiente de maior densidade nas camadas inferiores da ionosfera. Isso pode levar à degradação e absorção completa dos sinais de rádio HF, resultando em um apagão de rádio.
"As explosões solares geralmente ocorrem em regiões ativas, que são áreas do Sol marcadas pela presença de fortes campos magnéticos, tipicamente associados a grupos de manchas solares. À medida em que esses campos magnéticos evoluem, eles podem atingir um ponto de instabilidade e liberar energia de várias formas. Isso inclui radiação eletromagnética, que é observada como erupções solares", segundo explica o Centro de Previsão do Clima Espacial da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA em seu site.