Panorama internacional

Venezuela tem direito a estabelecer acordos militares com países aliados, afirma deputada

Em meio a sinais que surgiram contra a Rússia e a Venezuela por seus acordos no âmbito militar, a deputada venezuelana Gloria Castillo disse em declarações à Sputnik que seu país tem autoridade para estabelecer convênios e cooperação técnico-militares com os países que quiser.
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"Nós estamos firmes com uma sábia revolução, que está disposta a defender a soberania e, naturalmente, temos autoridade legal para fazer qualquer convênio com os países aliados a nível internacional, porque o nosso presidente Nicolás Maduro Moros intensificou essa união entre os países através dessa cooperação técnico-militar", disse Castillo.
A deputada, com patente de major-general das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB), destacou a relevância da cooperação entre a Rússia e a Venezuela no âmbito da segurança e defesa do país.
"É importante sempre visualizar o caráter estratégico do nosso líder supremo Hugo Chávez Frías que teve uma perspectiva de olhar para outros países aliados, perante a luta anti-imperialista e construir uma base sólida nas posições de ambos os países, em função de um mundo evidentemente pluripolar, colaborando em diferentes âmbitos militares, sobretudo de transferência de conhecimentos e de tecnologia às nossas FANB", observou.
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Castillo, que integra a comissão parlamentar para a Segurança e a Defesa Integral da Nação, destacou que a união entre a Rússia e a Venezuela tem permitido que ambas as nações trabalhem em estreita colaboração para "construir fortalezas no âmbito da defesa integral da nação e sobretudo na manutenção da paz mundial".
Ao mesmo tempo, a parlamentar criticou que Bogotá ou Washington protestem contra a cooperação entre a Rússia e a Venezuela, especialmente quando a Colômbia "tem sete bases instaladas, que violam os direitos humanos e que quebra o equilíbrio na América Latina".
Na semana passada, Sergei Ryabkov, vice-ministro das Relações Exteriores russo, disse que não exclui nem confirma a possibilidade de a Rússia implantar sua infraestrutura militar em Cuba e na Venezuela.
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