No comunicado, a OTAN informou que a Dinamarca está enviando fragatas para a região do Báltico e também está preparada para enviar caças F-16 à Lituânia. A Espanha também está fortalecendo a força naval da OTAN e a Holanda confirmou a chegada de aeronaves F-35 na Bulgária em abril.
"Agradeço aos aliados que contribuem com forças adicionais para a OTAN. A OTAN vai continuar tomando todas as medidas necessárias para proteger e defender todos os aliados, inclusive reforçando a parte oriental da Aliança. Vamos sempre responder a qualquer deterioração do nosso ambiente de segurança, inclusive por meio do fortalecimento da nossa defesa coletiva", disse o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg.
França e Estados Unidos se disponibilizaram para enviar forças para a OTAN, mas ainda não deram detalhes de quando nem onde.
A publicação divulgada pela OTAN termina explicando que o aumento das forças da aliança no Leste Europeu aconteceu em decorrência da "anexação da Crimeia pela Rússia" (reunificação da Crimeia à Rússia em resultado do referendo) em 2014. O bloco reforçou a presença da OTAN na região para deixar claro que um ataque a um aliado significa um ataque à OTAN.
Também nesta segunda-feira (24), o vice-ministro da Defesa, coronel-general Andrei Kartapolov, disse que vai "responder apropriadamente" caso os Estados Unidos enviem mais tropas para o Leste Europeu, segundo informações da Reuters.
O comentário foi em resposta a uma reportagem do The New York Times informando que o presidente Joe Biden cogitava enviar milhares de tropas para aliados da OTAN por conta das tensões envolvendo a situação na Ucrânia.