Félix Plasencia, ministro das Relações Exteriores da Venezuela, se insurgiu contra as ações dos EUA, que diz estarem impedindo o país sul-americano de pagar sua cota anual na Organização das Nações Unidas (ONU) e assim de votar em futuras sessões.
A Venezuela denuncia que nosso direito de participar ativamente do sistema das Nações Unidas foi vilmente violado, em consequência do abuso unilateral de agências do governo dos EUA.
As autoridades venezuelanas asseguram que isso constitui uma agressão que atenta contra a soberania do país, e solicitaram o apoio de António Guterres, secretário-geral da ONU.
"A tentativa de limitar o exercício dos direitos e privilégios da Venezuela na ONU viola flagrantemente o direito internacional e sua própria Carta Fundamental. Solicitamos ao secretário-geral e a todo o sistema da ONU seu total apoio", exortou o ministro.
Em 12 de janeiro oito Estados-membros da Assembleia Geral da ONU, incluindo países sancionados pelos EUA, como Irã, Sudão e Venezuela, perderam seu direito de voto nas sessões seguintes por impossibilidade de pagarem sua filiação na organização. Nos últimos dias o Irã, Sudão e outros pagaram os valores em falta, mas a Venezuela e Papua-Nova Guiné continuaram sem o fazer, disseram as Nações Unidas.