O Conselho de Ministros do órgão aprovou o início das negociações sobre a adesão do país nesta terça-feira (25). Bolsonaro assinou a resposta mais tarde no mesmo dia.
"Sem qualquer hesitação, posso lhe garantir que o Brasil está pronto para iniciar o processo de acesso à OCDE, como requisitado em abril de 2017", disse o presidente na carta enviada ao secretário-geral da OCDE, Mathias Cormann.
O Brasil já adotou 103 dos 251 instrumentos normativos da OCDE. Para confirmar parte das normas restantes, o país precisará realizar mais reformas econômicas, como a tributária, entre outras questões.
No documento, Bolsonaro garantiu que o Brasil tem o objetivo de cumprir todos os padrões exigidos pela organização.
Segundo ele, o país está comprometido com "economias de mercado abertas, competitivas, sustentáveis e transparentes". O presidente afirma que as reformas econômicas recentes "são um claro indicador" dos rumos do país.
"O Brasil tem uma história de respeito por valores fundamentais, como a preservação da liberdade individual, os valores da democracia, a regra da lei e a defesa dos direitos humanos. Pelos anos, instituições sólidas têm sido desenvolvidas para garantir a observância de longa duração desses valores", disse Bolsonaro na carta.
O presidente afirmou ainda que o Brasil seguirá as exigências sobre as questões ambientais.
Ele diz que o Brasil tem mostrado "consistentemente" o compromisso com as metas do Acordo de Paris. Segundo Bolsonaro, na COP26, o país se uniu a outras nações na meta de zerar os gases do efeito estufa até 2050 "por meio de profundas reduções de emissões possibilitadas por investimentos públicos e privados".
"O Brasil está comprometido em adotar e implementar completamente políticas públicas em linha com suas metas climáticas", afirmou.