O relatório com a proposta defende que deveria existir uma clara distinção entre direção assistida e carros autônomos. Para os legisladores britânicos, um veículo só deveria ser classificado como autônomo caso tenha a capacidade de operar sem a constante monitorização de um humano.
"Enquanto o veículo está dirigindo sozinho, nós não acreditamos que um humano deva ser obrigado a responder a eventos na ausência de uma demanda de transição [situação em que o motorista é requisitado a assumir o controle do veículo]. Não é realista esperar que alguém que não está prestando atenção na estrada lide [por exemplo] com um pneu furado ou uma sinalização de rodovia interditada", explicou o comunicado divulgado pelo The Guardian.
A ministra dos Transportes do Reino Unido, Trudy Harrison, disse ao The Guardian que "o desenvolvimento de carros autônomos no Reino Unido tem o potencial de revolucionar a maneira como viajamos e deixar as nossas locomoções mais seguras, fáceis e verdes".
A proposta de lei também determina que todos os carros autônomos devem ser operados sob supervisão de uma pessoa no banco do motorista e que infrações, como o não uso de cinto de segurança em crianças, serão cobradas do responsável pelo veículo e não pela empresa que produziu o automóvel.
Ainda não existe uma Lei de Veículos Automatizados no Brasil, mas o piloto automático já pode ser observado nas ruas e rodovias do país.
Inclusive, no final do ano passado, um motorista foi flagrado de mãos cruzadas e aparentemente dormindo ao volante de um carro da marca Tesla, com piloto automático, em rodovia de São Paulo.