Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes chegou a 417 óbitos diários no Brasil, com variação positiva de 201% em relação a duas semanas atrás. Com tendência de alta, essa é a maior média de mortes no Brasil desde 11 de outubro de 2021.
A média diária de casos subiu para 159.789 infecções após 228.972 novos casos nesta quinta-feira (27). Já a média móvel segue em alta acelerada com variação positiva de 150%. O Brasil acumula 24.782.922 casos da doença.
Desde o início do ano, as infecções por COVID-19 crescem de forma acelerada no Brasil. Além da presença da variante Ômicron, que consegue contaminar vacinados e é mais transmissível que as anteriores, a redução do uso de máscaras e da prática do distanciamento social têm ajudado a acelerar o aumento de casos.
Em Recife, capital do estado brasileiro de Pernambuco, pessoas aguardam em fila para realizarem teste de COVID-19, em 25 de janeiro de 2022
© Agif / Rafael Vieira
A média de mortes no Brasil está em queda em apenas dois estados: Pará e Tocantins. Já Roraima e Rondônia estão em estabilidade. O Ceará foi o único estado que não divulgou dados. O restante das unidades federativas registrou alta na média de mortes.
Em relação à vacinação, 76,38% da população brasileira receberam a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, enquanto a segunda dose chegou a 69,48% dos brasileiros. A dose de reforço foi aplicada em 20,01% da população. Já entre as crianças de cinco a 11 anos, apenas 4,78% estão vacinadas.
Conforme informações do consórcio dos veículos de imprensa, nove estados não divulgaram dados sobre a vacinação nesta quinta-feira (27).