Conforme os dados do consórcio dos veículos de imprensa, com base em informações das secretarias estaduais de Saúde, a média móvel de mortes chegou a 472 óbitos diários no Brasil, com variação positiva de 222% em relação a 14 dias atrás, a maior desde o dia 5 de outubro de 2021. A tendência é de alta.
Já a média diária de casos subiu para 183.203 infecções após os quase 260 mil casos registrados desta sexta-feira (28). A média móvel segue em alta acelerada com variação positiva de 169%. O Brasil acumula 25.040.161 casos da doença.
As infecções por COVID-19 crescem de forma acelerada no Brasil desde o início de 2021 devido principalmente à presença da variante Ômicron, que tem níveis de escape vacinal e é mais transmissível que as cepas anteriores. A redução do uso de máscaras e da prática do distanciamento social também têm ajudado no aumento do número de casos.
Em Porto Alegre, médicos e enfermeiros atendem um paciente com COVID-19 em uma UTI do Hospital das Clínicas, em 12 de março de 2021
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Nesta sexta-feira (28), a média de mortes no Brasil registrou queda apenas em Tocantins e no Pará. Roraima e Pernambuco estão em estabilidade. As outras 21 unidades federativas registram alta na média de óbitos.
Em todo o país, 76,53% da população brasileira recebeu pelo menos a primeira dose do imunizante contra a COVID-19, enquanto a segunda dose da vacina chegou a 69,61% dos brasileiros. Já a dose de reforço foi aplicada em 20,41% da população. Entre as crianças de cinco a 11 anos, apenas 5,75% estão vacinadas.
Ainda segundo o consórcio dos veículos de imprensa, seis estados não divulgaram dados sobre a vacinação nesta sexta-feira (28).