Em manifestação enviada à Justiça Federal, no dia 7 e dezembro de 2021, a procuradora da República no Distrito Federal Marcia Brandão Zollinger havia pedido o arquivamento do caso ao apontar a prescrição do suposto delito.
A solicitação ocorreu após decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que confirmou, em junho do ano passado, a suspeição do ex-juiz Sergio Moro nos julgamentos contra o ex-presidente. À época, a corte anulou todas as condenações determinadas pelo ex-juiz.
Além disso, a investigação, encaminhada à Justiça Federal em Brasília, teria que recomeçar do zero, não sendo possível utilizar provas colhidas no processo anterior, em Curitiba.
Porém, a juíza Pollyanna Alves reconheceu a prescrição do caso.
"Ressalto, por oportuno, que a prescrição ora reconhecida decorre da anulação promovida pelo Supremo Tribunal Federal de todos os atos praticados pelo então juiz federal Sergio Fernando Moro. Pelo exposto, acolho a promoção ministerial e determino o arquivamento dos autos", escreveu a juíza, em decisão desta quinta-feira (27), conforme noticiou o G1.