"É bom que alguns dos Estados-membros da OTAN se oponham ao movimento beligerante dos EUA na Ucrânia. A OTAN deixou de ter propósito após a queda da União Soviética, mas os EUA continuaram a desenvolvê-la com países de todo o mundo e [ela] simplesmente se tornou uma força para executar a pauta militar dos EUA em todo o mundo, tal como no Afeganistão. Não creio que os povos da Europa queiram uma guerra com a Rússia e isso coloca pressão sobre seus governos", observou Lombardo.
"Eles afirmam que a Rússia é agressiva por ter tropas em seu próprio território, mas a OTAN e os EUA não são agressivos ao cercar a Rússia, conduzindo 'jogos de guerra' e implantando mísseis perto da fronteira russa", afirmou. A mídia corporativa dos EUA sempre diz que as tropas russas estão na fronteira com a Ucrânia, não na fronteira russa. A imagem da maioria nos EUA é que a Rússia está ameaçando invadir a Ucrânia e os EUA estão apoiando os direitos da Ucrânia. É muito difícil que a verdade seja ouvida nos Estados Unidos", ressaltou Lombardo.