Panorama internacional

Homem é acusado nos EUA por querer 'cortar a cabeça' do 'demônio' Biden

Joe Biden, presidente dos EUA, se tornou o alvo de um homem que o acusou de ser um "demônio" e não humano, de acordo com a mídia, citando documentos do tribunal.
Sputnik
Um homem do estado norte-americano do Kansas foi acusado de ameaçar a vida de Joe Biden, presidente dos EUA, após afirmar que Deus o instruiu a viajar para Washington e "cortar a cabeça da serpente", relata na sexta-feira (28) o portal The Daily Beast citando documentos de tribunal.
O homem, Scott Merryman, compartilhou seus planos na sua página de Facebook, declarando que era guiado por Deus na sua "missão" de "se livrar" de Biden.
"Quando chegar ao DC [Distrito de Colúmbia, nome do distrito federal que integra Washington] pularei a cerca, verei Biden, e eu alguma capacidade [sic] cortarei o Anticristo. Não se preocupem, pessoal [...] Ele não é humano [...] ele também é demônio, e isso será uma bala disparada", disse Merryman, citado pelos registros de tribunal.
A continuação do plano envolveria "ir atrás do falso profeta, que eu tenho chamado de Gregg Lucifer, agente do Serviço Secreto". Segundo Merryman, o "falso profeta" era "simplesmente um homem" que ele "ameaçou com a bala dois".
Prédio do Capitólio após nevasca em Washington, EUA, 4 de janeiro de 2022
Segundo o documento do tribunal, Merryman foi rastreado por um agente especial no parque de estacionamento do restaurante Cracker Barrel em Hagerstown, estado de Maryland, adjacente a Washington. O homem disse que estava se dirigindo à capital para "cortar a cabeça da serpente no coração da nação", mas negou que se tratasse de uma ameaça ao presidente, argumentando que a serpente "era Lúcifer e/ou o diabo".
Após ser questionado especificamente por que estava viajando à Casa Branca, Merryman afirmou que "ele tinha de entregar uma mensagem ao presidente Biden, e o advertir de que as pessoas estavam fartas da divisão no país, e a regressar a Deus (ou ir ao inferno)", indica o documento de tribunal.
O agente especial descobriu que Merryman tinha uma arma carregada com três balas de munição .45 e um visor em sua mochila. Ele afirmou que Deus lhe disse para trazer armas, sem oferecer mais detalhes. O documento também indica que Merryman confirmou ter ameaçado Greg Tiano, após falar com ele e outros agentes especiais no parque de estacionamento.
As autoridades policiais explicaram que as alegações significam que Merryman pode ter violado duas leis dos EUA, e pediram que um tribunal autorizasse um mandado de prisão contra ele.
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