Panorama internacional

Crise na Ucrânia: Canadá retira funcionários não essenciais de sua embaixada em Kiev

Neste domingo (30), o Canadá anunciou que retiraria temporariamente da Ucrânia as famílias de diplomatas com filhos menores de idade devido à situação tensa na fronteira do país com a Rússia.
Sputnik
Autoridades canadenses anunciaram neste domingo (30) que Ottawa decidiu "retirar temporariamente" funcionários não essenciais e dependentes, ainda remanescentes, de sua embaixada em Kiev.

"Na medida em que continuamos a monitorar de perto a situação, nossa maior prioridade continua sendo a segurança dos canadenses", diz o comunicado oficial da Global Affairs Canada (agência canadense para assuntos globais). "Nossos funcionários estão prontos para fornecer assistência consular aos cidadãos canadenses, conforme necessário".

A declaração observou que a Embaixada do Canadá na Ucrânia permanece aberta.
"Conforme anunciado no início desta semana, o Canadá reforçará a equipe da Embaixada do Canadá em Kiev, na Ucrânia, com funcionários com experiência em áreas como reforma do setor de segurança, gestão de conflitos, reforma democrática, serviços consulares e diplomacia", acrescentou o comunicado. "Juntos, eles aumentarão nossa capacidade diplomática e nos permitirão continuar avaliando e respondendo à evolução da situação em apoio à Ucrânia".
Global Affairs Canada retira temporariamente pessoal não essencial da embaixada canadense na Ucrânia
Os canadenses ainda são recomendados a evitar todas as viagens não essenciais à Ucrânia devido ao que é considerado por Ottawa "ameaças russas contínuas e acúmulo militar dentro e ao redor do país". Na semana passada, o Canadá decidiu retirar do país as famílias de diplomatas com filhos menores de idade.
Ottawa afirmou que "é firme em seu apoio à soberania, integridade territorial e independência da Ucrânia", condenando as supostas "ameaças" da Rússia ao país vizinho. O Canadá também prometeu "fortes consequências" em caso de "nova agressão".
A Rússia, no entanto, tem negado repetidamente as alegações de seus supostos planos para "invadir" a Ucrânia, expressando preocupação em relação aos países ocidentais (o Canadá entre eles) continuarem a enviar ajuda militar ao país sob o pretexto da suposta "ameaça".
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