Nesta terça-feira (1º), um acidente na obra da Linha 6 do metrô em São Paulo fez com que um pedaço da Marginal Tietê, uma das principais vias da capital, desabasse.
A linha é uma obra de concessão do governo do estado paulista para a empresa Acciona, e não faz parte do Metrô de São Paulo.
A linha é uma obra de concessão do governo do estado paulista para a empresa Acciona, e não faz parte do Metrô de São Paulo.
De acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), houve o rompimento de uma galeria e a água do rio Tietê está invadindo a obra.
O Corpo de Bombeiros foi chamado às 08h50 para ir ao local. Até agora, não há vítimas registradas e todos os funcionários conseguiram sair da obra.
Entretanto, dois funcionários da obra tiveram contato com a água contaminada e foram socorridas "por precaução", acrescentaram os bombeiros.
O secretário dos Transportes Metropolitanos, José Galli, disse que a galeria de esgoto que passava a três metros acima da máquina de escavação conhecida como "tatuzão" se rompeu.
Galli afirma que provavelmente o solo não suportou o peso da galeria e acabou se rompendo. Uma auditoria será aberta para investigar as causas do acidente, relatou o G1.
Ao mesmo tempo, o Departamento de Águas e Energia Elétrica do Estado (DAEE) declarou que não foi constatado danos ao leito do rio Tietê.
Neste momento, há uma interdição total da Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna a partir do km 300, antes da ponte da Freguesia do Ó.
Neste momento, há uma interdição total da Marginal Tietê no sentido Ayrton Senna a partir do km 300, antes da ponte da Freguesia do Ó.
O governador de São Paulo, João Doria, confirmou que não houve vítimas do incidente e que determinou apuração imediata das causas.
Segundo o G1, o equipamento de escavação feito pelo "tatuzão" começou a operar no dia 16 de dezembro. Ele pesa duas mil toneladas e tem 109 metros de extensão. São necessárias 45 pessoas para operar a máquina.