Panorama internacional

Biden aprova formalmente envio de novas tropas à Europa; Romênia e Polônia deverão receber algumas

No momento, os EUA contam com 70.000 soldados em território europeu. As tropas operarão bilateralmente com seus países anfitriões, uma vez que a OTAN ainda não formou uma tática multinacional.
Sputnik
Na sexta-feira (28), a Casa Branca havia anunciado que Washington transferiria tropas adicionais para o Leste Europeu, sem especificar quantos seriam enviados ou onde seriam implantados.
No entanto, nesta quarta-feira (2), o presidente, Joe Biden, deu o aval formal para o envio de tropas adicionais, segundo a CNN.
De acordo com a mídia, a implantação deve incluir cerca de 2.000 soldados para a Polônia e vários milhares mais para a Romênia e outros membros não identificados do "sudeste" da OTAN.
As tropas operarão bilateralmente com seus países anfitriões, uma vez que a OTAN ainda não ativou uma força de resposta multinacional.
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Espera-se que o contingente de soldados parta para a região "nos próximos dias" e sirva como uma "demonstração de apoio" aos aliados da Aliança Atlântica, segundo a emissora.
Na quarta-feira (26), outra mídia norte-americana, o The Wall Street Journal, noticiou que mais de 3.000 soldados de Fort Bragg, na Carolina do Norte, seriam enviados para a Polônia e a Alemanha, com cerca de 1.000 funcionários dos EUA baseados em Berlim para serem realocados para a Romênia.
Além desses números, no dia 24 de janeiro, o governo Biden divulgou que havia colocado 8.500 soldados em alerta, e que os militares seguiriam para Europa caso a Rússia avançasse no território ucraniano, o que até agora, não aconteceu.
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Atualmente, Washington tem mais de 70.000 soldados em países da Europa, com cerca de metade deles estacionados na Alemanha e outros destacados em diversos países da OTAN.
Essa é uma das maiores preocupações de segurança de Moscou, que observa a aliança chegar cada vez mais perto de seu território através de países aliados.
O Ocidente insiste na campanha de que a Rússia está programando uma suposta invasão da Ucrânia, enquanto a chancelaria russa já declarou que não tem intuito de executar tal objetivo e que "se depender da Rússia, não haverá guerra".
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