Diversas pessoas, incluindo civis, morreram em resultado da operação dos EUA no norte da Síria, segundo a agência de notícias AP.
De acordo com a AP, os moradores da região descreveram o ataque noturno em Idlib como a maior operação desde outubro de 2019, quando foi morto o líder do Daesh (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países).
A mídia citou uma autoridade norte-americana, que sem ser identificada, informou detalhes da operação, dizendo que houve pelo menos uma explosão no local, adicionando que um dos helicópteros envolvidos no ataque apresentou um problema mecânico e explodiu no solo.
Um vídeo que surgiu nas redes sociais mostra o que seria o ataque noturno.
Os helicópteros do Exército dos EUA atingiram com armas pesadas as áreas entre Idlib e Aleppo, próximo da província de Deir Ballut. As tropas dos EUA estão realizando um ataque aéreo próximo de uma escola no oeste de Deir Ballut. Confrontos violentos ocorrem entre as forças americanas e homens armados, há relatos de mortes.
Os relatos sobre as vítimas surgiram logo após a confirmação do porta-voz norte-americano de que as unidades de Operações Especiais dos EUA haviam conduzido o que ele descreveu como uma "bem-sucedida" missão antiterrorismo na Síria.
"As forças de Operações Especiais dos EUA, sob a direção do Comando Central dos EUA, conduziram uma missão antiterrorismo nesta tarde no norte da Síria. A missão foi um sucesso. Os EUA não sofreram baixas. Mais informações serão fornecidas assim que estiverem disponíveis", declarou Kirby.
O Pentágono não esclareceu qual era o alvo, nem se os terroristas ou civis foram mortos ou ficaram feridos.