A cerimônia de assinatura do acordo de segurança foi realizada na capital norte-americana, Washington e também contou com a presença do chanceler eslovaco, Ivan Korcok.
"Este acordo torna mais fácil para nossos militares a coordenação de esforços defensivos comuns, como a realização de treinamento conjunto e de exercícios. O acordo criará consultas mais regulares entre nossos países sobre ameaças aos nossos povos, à paz e segurança internacionais", disse Blinken durante a cerimônia, conforme comunicado oficial do Departamento de Estado.
O secretário de Estado norte-americano disse ainda que o acordo não prevê a criação de bases militares permanentes dos EUA na Eslováquia e não autorizará a presença permanente de forças dos EUA no país. O governo eslovaco também terá que aprovar o acordo antes da implementação final, acrescentou.
Por sua vez, o ministro da Defesa da Eslováquia, Jaroslav Nad, disse antes da assinatura que o acordo também demonstra o compromisso compartilhado dos EUA e da Eslováquia com a segurança transatlântica como aliados da OTAN.
O Ministro das Relações Exteriores da Eslováquia, Ivan Korcok, durante uma coletiva de imprensa, em 23 de novembro de 2020
© AFP 2023 / Katia Christodoulou
Na segunda-feira (31), o primeiro-ministro eslovaco, Eduard Heger, disse que a Eslováquia está pronta para apoiar o fortalecimento da OTAN no Leste Europeu se os interesses eslovacos e europeus exigirem.
O acordo permitirá que os EUA usem diversos aeródromos e bases militares eslovacas gratuitamente por dez anos, com possibilidade de extensão do período. O documento também prevê US$ 100 milhões (cerca de R$ 528 milhões) para a modernização da infraestrutura de defesa eslovaca.
Os partidos da oposição eslovaca protestaram contra o acordo alegando inconsistências com a lei nacional e solicitando uma revisão pelo Tribunal Constitucional do país.