"Não nos surpreende o surgimento de um novo guião 'criativo' anunciado pelos porta-vozes do Departamento de Estado e do Pentágono, em 3 de fevereiro, sobre os alegados preparativos da Rússia para uma operação contra a Ucrânia sob 'bandeira falsa'", escreveu a embaixada em um comunicado postado em sua página no Facebook.
A entidade diplomática ressaltou, a respeito desse tipo de operações, que a comunidade internacional "se lembra das falsificações" que serviram de pretexto para intervenções militares lideradas pelos EUA em todo o mundo, "incluindo a famosa proveta" do ex-secretário de Estado Colin Powell.
The Washington Post citou na quinta-feira (3) um funcionário anônimo dos EUA que aludia a dados dos serviços de inteligência do país.
De acordo com ele, Moscou estava preparando uma operação de bandeira falsa com uso de um chocante vídeo para encenar um ataque da Ucrânia ao território soberano russo, ou à população de língua russa, e assim justificar sua operação militar contra o país.
As afirmações foram depois compartilhadas por outros meios de comunicação e em seguida proferidas por porta-vozes das entidades governamentais dos EUA.
Moscou, por sua vez, tem repetidamente rotulado as acusações de uma alegada invasão de falsas e infundadas.
No início desta semana, Leonid Pasechnik, líder da autoproclamada República Popular de Lugansk (RPL), disse que nos últimos dias cada vez mais mercenários disfarçados de instrutores militares estão chegando à Ucrânia.