Há alguém no Daesh que está se preparando para "avançar a fim de tentar liderar o grupo" após a morte de Hashimi al-Qurashi, seu último líder, disse na quinta-feira (3) John Kirby, secretário de imprensa do Pentágono.
"Vamos assumir que eles estão tentando substituí-lo. Esta é uma organização que quer se reconstituir. Eles querem crescer, eles querem regressar ao auge em que estavam em 2014", afirmou Kirby sobre o grupo terrorista, proibido na Rússia e em vários outros países, acrescentando que o grupo "gostaria de continuar atacando o Ocidente, até nosso país".
De acordo com Kirby, os militares dos EUA planejavam capturar o líder do Daesh vivo, mas isso não chegou a acontecer. Sua identidade foi confirmada "através de impressões digitais e análise de DNA".
"Abdullah tinha uma abordagem diferente de al-Baghdadi. Ele era um cara mais prático, ele estava mais envolvido nas operações que o Baghdadi [...] então vamos ver como eles reagem à sua perda, mas vamos assumir que vão tentar continuar", previu.
Na quinta-feira (3) Joe Biden, presidente dos EUA, anunciou que al-Qurashi, líder do Daesh, foi morto na quarta-feira (2) na sequência de um ataque dos EUA no noroeste da Síria, que teria sido a maior operação militar norte-americana no país desde uma semelhante em 2019, que matou al-Baghdadi.