Conforme publicou a agência AFP, as fortes chuvas na região geraram inundações que invadiram áreas residenciais de Quito. Pelo menos duas pessoas seguem desaparecidas, segundo disse a repórteres o oficial de segurança da capital equatoriana, Guido Nunez.
Uma grande operação de limpeza segue em andamento nas regiões atingidas enquanto equipes de resgate continuam a busca por vítimas nas proximidades de um campo esportivo atingido por inundações.
Em Quito, capital do Equador, soldados limpam uma casa atingida por um deslizamento após fortes chuvas na região, em 3 de fevereiro de 2022
© AP Photo / Dolores Ochoa
Na segunda-feira (31), fortes chuvas caíram sobre Quito por 17 horas seguidas causando deslizamentos de terra que danificaram estradas, áreas agrícolas, clínicas, escolas, uma delegacia e uma subestação de energia elétrica.
O prefeito de Quito, Santiago Guarderas, afirmou que as chuvas sobrecarregaram a estrutura de captação de água na encosta de uma colina que tinha capacidade para 4,5 mil metros cúbicos, mas recebeu mais de quatro vezes esse volume. Ainda segundo o prefeito, o volume de chuvas foi o maior desde 2003.
Em respeito às vítimas, três dias de luto foram decretados em Quito.