De acordo com informações da agência Xinhua, a passagem subterrânea faz parte de uma série de descobertas realizadas no sítio arqueológico de Qingshuihe, na região autônoma da Mongólia Interior, no norte da China.
O local é considerado uma cidade de pedra e remonta ao período da cultura Longshan, que surgiu no final do período Neolítico e acredita-se que durou por cerca de dois mil anos, entre o terceiro e segundo milênios a.C.
A Região Autônoma da Mongólia Interior no norte da China descobriu ruínas pré-históricas de passagens subterrâneas, incluindo portões da cidade, muralhas da cidade, fundações de edifícios, túmulos, jade, cerâmica e relíquias de ossos, disse no domingo o instituto de relíquias culturais e arqueologia da região.
Já foram encontradas na região mais de 20 ruínas, como a estrutura de prédios antigos, vestígios da cidade e raros artefatos produzidos com ossos.
Segundo os arqueólogos envolvidos nas escavações, a passagem subterrânea está a cerca de seis metros de profundidade, sua largura varia entre um e três metros e tem cerca de dois metros de altura em formato de arco. O caminho conectava o interior da cidade histórica com a parte exterior e suas duas trincheiras.
Segundo a Xinhua, os pesquisadores comemoraram a descoberta e disseram que ela traz um grande valor para os estudos pré-históricos e sobre a origem da civilização chinesa na região norte.