A ideia sugerida pelos especialistas, que decorre das ferramentas utilizadas pela Alemanha na Segunda Guerra Mundial, prevê a criação de "mecanismos de eliminação em toda a área" da trajetória de um míssil. O método é preencher o espaço aéreo em frente do armamento com pequenas partículas, como limalhas metálicas, ou micro-ondas potentes.
Tais mecanismos podem prejudicar as características dos mísseis ou até desativar completamente a arma, inclusive o míssil hipersônico russo Tsirkon.
Afirma-se que quanto maior a velocidade do míssil, mais eficiente é "uma cortina de poeira" de partículas minúsculas. De acordo com o relatório, o sistema de defesa antiaérea, com os respectivos meios de proteção contra armas hipersônicas instalados, pode ter uma arquitetura modular, cujos diferentes elementos são utilizados em trechos específicos da trajetória do míssil de alta velocidade.
Anteriormente, o veículo The Drive, citando uma declaração do vice-almirante da Marinha americana Jon Hill, escreveu que os mísseis Standard Missile 6 (SM-6) podem ser utilizados contra armas hipersônicas. Entretanto, a mídia referiu que a capacidade do míssil atingir uma velocidade de mais de Mach 5 não significa que tenha eficácia contra todas as ameaças hipersônicas, especialmente as manobráveis.