"Nesse contexto continua o saque dos recursos naturais sírios por empresas americanas. Washington continua participando ativamente do comércio ilegal do petróleo extraído nos territórios ocupados do nordeste da Síria. Mensalmente, até três milhões de barris de óleo cru são extraídos dos depósitos nas províncias de Al-Hasakah, Raqqa e Deir ez-Zor. Cerca de um terço do petróleo roubado é comercializado no Curdistão iraquiano pelo preço de US$ 35-40 por barril", diz o comunicado do serviço.
A agência também informou que os serviços secretos dos Estados Unidos estão planejando orientar as "células adormecidas" dos extremistas na cidade de Damasco, em seus arredores e na província de Latakia para ações pontuais contra tropas sírias e também contra os militares do Irã e da Rússia.
Conforme a entidade, para atingir seus objetivos, os americanos utilizam os contatos próximos que têm com "a chamada oposição armada, essencialmente com grupos islamistas radicais".
Além do mais, Washington busca lançar uma campanha midiática para inspirar o descontentamento popular na Síria, afirmaram no serviço.
"Informações recebidas pelo Serviço de Inteligência Externa da Rússia demonstram que a administração dos EUA aspira a manter a presença americana no território da Síria, não permitindo que a situação no país se estabilize. Washington tem intenção de lançar uma campanha midiática de grande escala, inclusive nas redes sociais de língua árabe, para inspirar sentimentos de protesto na sociedade síria", relata o comunicado.