As novas pegadas foram encontradas em dois pontos diferentes no estado de Coahuila e são de aves do período Cretáceo tardio. Como na mesma região foram encontrados rastros de dinossauros e pterossauros, os especialistas acreditam que as três espécies coexistiram em algum ponto da história.
Detalhe de uma das pegadas com mais de 66 milhões de anos.
© Foto / Cortesia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM)
"As aves são descendentes de dinossauros que habitaram a Terra durante a Era Mesozoica, é uma época importante para tentar entender porque os répteis voadores e os dinossauros desapareceram no final do período Cretáceo e as aves continuaram", disse o pesquisador do Instituto de Geologia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM).
A recente pesquisa foi publicada na revista acadêmica Journal of South American Earth Sciences.
Os vestígios de aves, pterossauros e dinossauros sugerem teoria de que as três espécies tenham coexistido
© Foto / Cortesia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM)
Os pterossauros encontrados no estado mexicano são do grupo Azhdarchidae, que está entre os maiores já registrados, podendo chegar a uma envergadura de quatro metros. Já as pegadas de dinossauros são provavelmente vestígios de tiranossauros.
As novas pegadas entusiasmaram os pesquisadores
© Foto / Cortesia da Universidade Nacional Autônoma do México (UNAM)
A UNAM informou que pretende continuar os estudos nas duas localidades, na busca para encontrar mais vestígios e de entender melhor a relação entre aves, pterossauros e dinossauros de idades parecidas.