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Mídia: deputados do Podemos apoiam ida de Moro ao União Brasil para terem mais verba para campanhas

Segundo parte da bancada do partido, verba requisitada por Moro levaria uma boa fatia do fundo eleitoral recebido pela sigla, deixando pouco orçamento para campanha de deputados.
Sputnik
De acordo com o jornal O Globo, após a aprovação do União Brasil – partido que nasceu da fusão do DEM com o PSL – pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), parte da bancada federal do Podemos defende que o ex-ministro, Sergio Moro, seja candidato à presidência pela nova fusão.
O motivo seria o fato de que o ex-juiz teria pedido R$ 90 milhões dos R$ 197,33 milhões estimados do fundo eleitoral da sigla, o que, na visão do Podemos, deixaria pouco dinheiro para a eleição da bancada.
A meta da direção nacional do partido é mais que dobrar o número de eleitos em relação a 2018, indo de 11 para 25 deputados, segundo a mídia. Pela cláusula de barreira, para ter acesso ao fundo eleitoral a legenda precisa eleger 11 deputados.
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Portanto, para alavancar todos os possíveis eleitos, é preciso um grande orçamento, e com a candidatura de Moro, uma boa parte da verba seguiria para campanha do ex-juiz.
Deputados ouvidos reservadamente pela reportagem do jornal dizem que a especulação sobre a ida de Moro para o União "caiu como uma luva" e trouxe "alívio" à bancada, que tem dúvidas sobre as condições financeiras do partido.
No entanto, por meio de sua assessoria de imprensa, o ex-ministro da Justiça disse que "é falsa" a informação sobre a exigência dos recursos. O Podemos também afirmou, em nota, que está trabalhando na construção de um projeto que será apresentado ao Brasil sob a liderança de Moro.
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Segundo pesquisa da Genial/Quaest divulgada hoje (9) e noticiada pelo Valor Econômico, o ex-presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, mantém a liderança na disputa pela presidência da República, com 45% das preferências dos eleitores, contra 23% do presidente Jair Bolsonaro.
O ex-juiz Sergio Moro (Podemos) e o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) estão empatados com 7% das intenções de voto, assim como o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), e o deputado federal André Janones (Avante), ambos com 2%.
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