"No final de janeiro, cinco famílias partiram. Um total de quatro pessoas [sem contar o cônsul] permanecem", afirmou Ovsyannikov à Sputnik. "Pela primeira vez, não temos seguranças no Consulado Geral. Isso é gritante", acrescentou.
Segundo ele, apesar das recentes expulsões de diplomatas russos determinadas pelo governo dos EUA, "a missão continuará a desempenhar plenamente suas funções".
Ovsyannikov também destacou que, há quase um ano, os EUA rejeitam o visto de seu sucessor no Consulado Geral em Nova York.
Por isso, ele afirma que não é possível descartar a hipótese de que a missão diplomática também fique sem cônsul em algum momento. "Anatoly Kargapolov não tem visto", confirmou.
A previsão inicial era que o diplomata substituísse o atual cônsul em Nova York em maio de 2021.
No final de outubro do ano passado, a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, anunciou que os EUA exigiram que 55 diplomatas e trabalhadores técnico-administrativos da embaixada e consulados gerais russos abandonassem o país.
"Tendo em conta as exigências de Washington para que mais 55 diplomatas e trabalhadores técnico-administrativos nossos deixem os EUA nos próximos meses, e isso é basicamente uma expulsão, a situação na frente diplomática apenas se agravará", comentou Zakharova na ocasião.