A articulista cita que, neste momento, há uma "conspiração tucana a todo vapor" e que o horizonte eleitoral de Doria "está ficando cada dia mais nebuloso".
Natuza Nery escreve que o plano de seus adversários no partido é esperar o governador deixar o Palácio dos Bandeirantes, em abril, para, então, abandoná-lo.
Segundo ela, suas fontes do PSDB afirmam que a ideia é "simplesmente não homologar a candidatura de Doria" à presidência da República na convenção do partido, marcada para julho.
De acordo com a colunista, o nome escolhido no partido para substituí-lo na disputa seria o de Eduardo Leite, que perdeu as prévias da sigla para Doria.
Eduardo Leite durante as prévias do PSDB, em 21 de novembro de 2021. Foto de arquivo
© Folhapress / Pedro Ladeira
O governador de São Paulo não emplacou nas pesquisas de intenções de voto à presidência realizadas até o momento. Doria tem ficado apenas com 2% a 3% da fatia do eleitorado nos levantamentos.
Segundo a última pesquisa do Ipespe, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera com 44% das intenções de votos, seguido de longe pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), com 24%.
Em seguida, os mais citados pelos entrevistados foram o ex-ministro Sergio Moro (Podemos), com 9%, e Ciro Gomes (PDT), com 7%.
Doria vem na sequência, com apenas 2% das intenções de voto. Outros três candidatos apareceram empatados com 1%: a senadora Simone Tebet (MDB), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), e Felipe D'Ávila (Novo).