Panorama internacional

Seguradoras do Ocidente fecham espaço aéreo da Ucrânia, informa portal

A partir do dia 14 de fevereiro o espaço aéreo da Ucrânia ficará praticamente fechado devido às ações das seguradoras ocidentais, informou no sábado (12) o portal Strana.ua citando suas fontes.
Sputnik
Conforme explicou ao portal um dos interlocutores, as maiores empresas de seguros do Reino Unido, que prestam serviços a outras companhias internacionais, enviaram a todos os proprietários de aviões mundiais uma nota oficial de que as coberturas de seguros para todas as aeronaves na Ucrânia expirarão em 48 horas.
"Nenhum avião partirá e decolará do território da Ucrânia desde cerca do meio-dia de segunda-feira [14]", disse a fonte.
Os proprietários de aviões privados confirmaram terem recebido a mensagem. Ela significa que no prazo de 48 horas todas as aeronaves devem abandonar o território ucraniano.
De acordo com as palavras de outra fonte do portal, os problemas surgiram inicialmente no final do ano passado, quando uma empresa europeia, que alugou os aviões para o transportador ucraniano, exigiu a retirada de duas aeronaves do território do país.
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O interlocutor contou que, a partir de janeiro, tais precedentes se repetiram com outras companhias aéreas.
"As seguradoras internacionais começaram a exigir de modo mais insistente que os aviões das companhias estrangeiras que usufruíam de seus serviços não ficassem estacionados em Kiev. A decisão sobre a não cobertura de riscos dos voos sobre a Ucrânia tem se formado há muito."
Ele acrescentou ainda que as múltiplas publicações sobre a planejada "invasão russa" aceleraram a tomada da decisão sobre o fechamento do espaço aéreo ucraniano pelas seguradoras.
Além disso, outra fonte, ligada ao mercado aéreo europeu, ressaltou que brevemente a maioria dos aviões podem ser retirados do país, uma vez que todos eles estão em leasing.
Washington e Bruxelas acusam a Rússia de estar alegadamente planejando "uma invasão na Ucrânia", concentrando suas tropas na fronteira com o país vizinho. Assim, a agência Bloomberg emitiu uma matéria onde menciona 15 de fevereiro como uma data possível da "invasão". O Kremlin e a chancelaria russa negaram várias vezes essas alegações, chamando-as de histeria artificialmente criada pelo Ocidente.
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