Especialista militar explica como navio russo 'expulsou' submarino dos EUA das águas territoriais

Fragata russa Marshal Shaposhnikov foi acionada no incidente com o submarino dos EUA perto da Ilhas Curilas, atuando como um guarda, disse o editor de um jornal militar Dmitry Litovkin ao portal russo Zvezda.
Sputnik
"É o mesmo que se você estiver de guarda e vir um intruso. O primeiro 'tiro de advertência', neste caso, é a transmissão para o submarino por um [canal de] comunicação da informação de que ele violou as águas territoriais da Rússia e está em uma situação perigosa", disse o especialista.
A seguir os militares russos deram a entender ao submarino dos EUA que sabiam da sua localização exata.
Como segundo passo se segue a decisão da marcação da área de localização desse submarino, para que os marinheiros "intrusos" entendam que, não só foram detectados e ouvidos, mas também sua localização exata é conhecida, comentou Litovkin.
"Para esse efeito existem lançadores de bombas especiais que lançam granadas que mostram aos submarinistas que eles estão sinalizados com bandeiras vermelhas e se eles não tomarem determinada decisão, o próximo passo é um ataque direto desse objetivo", explicou especialista.
De acordo com o Ministério da Defesa russo, na noite de sábado (12) um submarino dos EUA da classe Virginia foi detectado nas águas territoriais russas perto da ilha Urup, que pertence ao arquipélago das Curilas, durante os exercícios programados da Frota do Pacífico da Rússia. O navio ignorou o pedido para vir à superfície.
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A seguir, em conformidade com os documentos orientadores sobre a defesa das fronteiras marítimas da Rússia, a fragata Marshal Shaposhnikov da Frota do Pacífico "aplicou os meios apropriados", segundo informa Defesa da Rússia. Depois disso, o submarino dos EUA deixou as águas territoriais do país.
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