Além disso, a Sputnik Light, o primeiro componente da Sputnik V, também é cada vez mais usada na campanha de revacinação na cidade como dose de reforço.
A Sputnik V corresponde a 40% de todas as vacinas contra a COVID-19 aplicadas aos residentes da Cidade do México, de acordo com Eduardo Clark, diretor-geral da Agência Digital para Inovações Públicas da capital mexicana.
A Cidade do México também estenderá a aplicação do primeiro componente da Sputnik V como reforço à faixa etária de 30 a 39 anos a partir de 14 de fevereiro. Recentemente, a cidade começou a vacinar com a Sputnik Light como dose de reforço o grupo de pessoas de 40 a 49 anos.
A Sputnik V cria uma resposta imune mais forte e duradoura contra a COVID-19, inclusive a variante Ômicron, do que muitas outras vacinas, o que foi confirmado em uma pesquisa comparativa conduzida pelo Instituto Nacional para Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani, na Itália.
Foi revelado que, em comparação com a vacina da Pfizer, a Sputnik V tem 2,1 vezes mais anticorpos neutralizantes contra a Ômicron em geral e 2,6 vezes mais anticorpos três meses após a vacinação.
A Sputnik Light é uma vacina de uma única dose baseada no adenovírus recombinante humano do sorotipo 26 (Ad26), também usado como primeiro componente da Sputnik V. Ela foi aprovada em mais de 30 países com população total de mais de 2,5 bilhões, enquanto a Sputnik V foi em 71 países com população total de mais de quatro bilhões.
Ambas as vacinas foram desenvolvidas na base de uma tecnologia que foi estudada por 30 anos e não esteve relacionada com efeitos colaterais graves, tais como pericardite ou miocardite.
A menor eficácia das vacinas mRNA contra a Ômicron, bem como a rápida diminuição de sua eficácia contra o coronavírus em geral, pode ser resolvida através da aplicação da Sputnik Light como dose de reforço universal.
Baseado nos dados coletados pelo Instituto Spallanzani e em resultados de pesquisas anteriores, o reforço heterólogo ("misturar e combinar") com a Sputnik Light é a melhor solução para aumentar a eficácia de outros imunizantes e estender o período de proteção pelo booster. Isso ocorre porque uma ótima configuração da plataforma adenoviral fornece melhor proteção contra a Ômicron e outras mutações.
A Sputnik Light já mostrou resultados convincentes quando foi utilizada como dose de reforço em experimentos de "misturar e combinar". Por exemplo, um estudo argentino de combinação da Sputnik Light com as vacinas da AstraZeneca, Sinopharm, Moderna e Cansino revelou que a vacina russa induz uma resposta mais forte de anticorpos e células T em comparação com duas doses de uma única vacina.
A pesquisa foi realizada em cinco províncias e mostrou que cada "coquetel de vacinas" em combinação com a Sputnik Light forneceu um título de anticorpos mais elevado no 14º dia após a administração de uma segunda dose em comparação com os regimes homólogos originais de cada uma das vacinas.
A alta segurança e eficácia da Sputnik V e da Sputnik Light foram demonstradas em mais de 30 estudos e publicações de dados globais reais de mais de dez países.