"O que ele [o fóssil descoberto] nos mostra de maneira geral é que essas mudanças não vão ter acontecido durante esse intervalo que a gente imaginava, elas acontecem depois, já nessas formas mais avançadas. Então, ele retém as condições primitivas", afirma Muller em entrevista à Sputnik Brasil.
"Para quem estuda dinossauros, esses sítios aqui da região central do Rio Grande do Sul são muito importantes, porque eles vão ter os dinossauros mais importantes do mundo. A gente vai ter formas similares apenas na Argentina – talvez alguma coisa na África. [...] A gente tem praticamente todos esses oito milhões de anos de evolução inicial do grupo dos dinossauros registrados aqui nesses sítios, por isso eles são tão importantes" afirma Muller, que publicou o estudo em parceria com o biólogo Maurício Silva Garcia, também pesquisador da UFSM.