"Seu principal objetivo [das tropas dos EUA] na Europa é criar uma ameaça permanente para o nosso país. Para esse fim, na região foi formada uma força militar significativa com mais de 60 mil soldados, 200 tanques e cerca de 150 aeronaves de combate", comentou subsecretário russo.
"Nos últimos sete anos houve um aumento significativo no número de tropas e capacidades de combate da força americana, o número de efetivos das tropas terrestres dos EUA na Europa aumentou em 30%, a quantidade de veículos blindados quadruplicou", acrescentou.
Além disso, armas nucleares táticas são mantidas em prontidão de uso, bem como está sendo reforçado o segmento europeu do sistema global de defesa de mísseis dos EUA, observou Popov.
O político russo ressaltou que em 2021 a intensidade de voos de bombardeiros estratégicos dos EUA aumentou em 40% perto das fronteiras russas.
Popov disse que a intensidade do reconhecimento aéreo, "com o objetivo de identificar as possibilidades de penetrar as áreas russas de negação de acesso", nomeadamente na região de Kaliningrado e na Crimeia, quase dobrou.
A "histeria antirrussa dos EUA" é cada vez mais caracterizada pela aspiração de Washigton de impor aos parceiros produtos do seu complexo militar-industrial e petrolíferos, concluiu Popov.
Na semana passada foi divulgado que à base aérea da Força Aérea Real britânica de Fairford, no condado de Gloucestershire, começaram a chegar vários bombardeiros estratégicos B-52 dos EUA.