O presidente Biden exortou os cidadãos russos a não terem medo dos EUA, da OTAN ou da Ucrânia, sublinhando que Washington não os ameaça.
"Não ameaçamos os russos. Não procuramos desestabilizar a Rússia. Para os cidadãos da Rússia: vocês não são nossos inimigos. Não acredito que vocês queiram uma guerra sangrenta e destrutiva contra a Ucrânia, um país e um povo com o qual vocês têm laços familiares, históricos e culturais tão profundos. Há 77 anos, nossos povos lutaram e se sacrificaram lado a lado para acabar com a pior guerra da história", disse Biden.
O presidente também declarou que a Rússia concentrou mais de 150.000 soldados nas fronteiras com a Ucrânia. Segundo Biden, a invasão pode acontecer apesar dos laços estreitos entre os dois países vizinhos e de sua história comum.
Em 11 de fevereiro, a agência Bloomberg informou que a Rússia invadiria a Ucrânia em 15 de fevereiro. Mais tarde, o jornal The Sun revelou em seu artigo a data e a hora exatas da suposta invasão russa da Ucrânia: às 04h00 no horário de Moscou em 16 de fevereiro (22h00 no horário de Brasília, 15 de fevereiro). Em 12 de fevereiro, o jornal Politico informou que o presidente Biden anunciou 16 de fevereiro como o dia do início da suposta invasão russa da Ucrânia.
Por sua vez, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, apelou a mídia britânica a anunciar, pelo menos passado um dia, que suas previsões sobre a suposta invasão russa não se realizaram.