Propagação e combate à COVID-19

Randolfe: CPI da Covid não terminou em pizza, mas PGR 'prepara o forno' ao 'faltar com a verdade'

Senador afirma que a CPI apresentou seu relatório final no dia 27 de outubro, e que em 4 de novembro as provas estavam nas mãos da PGR, a qual, até agora, não apurou as investigações com afinco.
Sputnik
Em entrevista à CNN Brasil, o senador e vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (REDE), disse que a Procuradoria-Geral da República "faltou com a verdade" ao dizer que a CPI não apresentou provas relativas aos indiciados pela comissão.

"Além de estar atrasando, prevaricando no seu oficio, o senhor vem à televisão faltar com a verdade com os brasileiros", disse Randolfe.

Quando fala "o senhor", Rodrigues se refere a Augusto Aras, procurador-geral da República que está em posse do material enviado pela CPI após a conclusão da comissão. Aras disse no dia anterior (15) que a PGR recebeu "um HD com dez terabytes de informações desconexas e desorganizadas".
No total, 78 pessoas foram indiciadas na CPI da Covid, entre elas o presidente, Jair Bolsonaro (PL), e mais duas empresas.
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Randolfe também afirmou que "a CPI não acabou em pizza", mas que é na PGR que o forno está sendo aquecido.
"A CPI não acabou em pizza. É lá [na PGR] que me parece que está o forno da pizza preparado, mas não aceitaremos. Se Aras não cumprir seu papel, o Senado é a casa de jurisdição dele, e não descartamos nenhuma hipótese para impor a ele o cumprimento de seu papel, seja pelo remédio do impeachment, seja por uma ação de investigação no Supremo Tribunal Federal [STF], que também cogitamos", afirmou Randolfe.
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