"As análises indicam que se trata de um crânio mesocefálico que pertencia a uma mulher. [...] Enquanto a forma das suturas cranianas é consistente com um indivíduo de meia-idade, entre 35 e 50 anos, a perda de todos os dentes muito antes da morte sugere uma faixa etária mais próxima da idade avançada. Esta afirmação se baseia na boa saúde oral geral da comunidade cujos restos mortais se encontram depositados no dólmen", explicaram os pesquisadores no estudo.
"A hipótese proposta nesta pesquisa é que o indivíduo ao qual pertencia o crânio provavelmente foi submetido a intervenção cirúrgica em ambos os ouvidos, com um período indeterminado entre as duas intervenções. [...] É, deste modo, a evidência documentada mais antiga de uma cirurgia no osso temporal e, muito provavelmente, a primeira mastoidectomia radical conhecida na história da humanidade", escreveram os pesquisadores.