Zaluzhny garantiu que os militares ucranianos não estão abrindo fogo contra as autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk e Lugansk e não planejam uma sabotagem na cidade de Gorlovka.
"As declarações sobre a suposta ofensiva das Forças Armadas da Ucrânia e os roteiros para a libertação forçada dos territórios temporariamente ocupados não são verdadeiras. As informações que prestei também foram repassadas à OSCE [Organização para a Segurança e Cooperação na Europa]", disse Zaluzhny.
Segundo ele, a única opção aceitável para Kiev em Donbass é a política e a diplomacia.
"Uma operação ofensiva em Donbass necessariamente levará a inúmeras baixas civis, então tais roteiros nem foram estudados", disse o comandante-chefe, que acredita que a Ucrânia está comprometida com "princípios e normas do direito internacional e da moralidade humana".
Zaluzhny enfatizou que "as informações sobre os grupos de sabotagem das forças combinadas que supostamente planejavam derramar cloro nas estações de tratamento de esgoto de Gorlovka não correspondem à realidade".
O ministro da Defesa da Ucrânia, Aleksei Reznikov, também assegurou que Kiev não está planejando nenhuma ação de força ou operação militar.
A Milícia Popular de Donetsk denunciou, nesta sexta-feira (18), que um comando ucraniano entrou na região para explodir contentores de cloro em instalações de purificação de água perto da cidade de Gorlovka.
O Ministério da Segurança Nacional de Donetsk informou que, anteriormente, conseguiu impedir um ataque à fábrica de produtos químicos Stirol, em Gorlovka, acrescentando que um guarda foi ferido durante o incidente.