Segundo a publicação, o anúncio deve ser feito nas próximas semanas e depende apenas do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), até então presidenciável do partido, que deve oficializar sua candidatura ao parlamento novamente - a janela partidária vai de 3 de março a 1º de abril.
Kassab e Leite estiveram reunidos na última segunda-feira (14), em São Paulo, quando o dirigente fez a proposta.
O jornal escreve que, enquanto a sensação no PSDB é de "decepção", o clima do PSD é de "entusiasmo".
Aliados tucanos lamentam a saída do governador do partido, vendo prejuízo à sua carreira política, segundo a Folha. Eles também se queixam de não terem sido ouvidos no que avaliam como um "movimento brusco" de Leite.
A assessoria de Leite informou ao jornal que ele não comentaria.
Kassab já afirmou que o governador se encaixa no perfil de candidato a presidente que o partido deseja.
"Ele tem condições e pré-requisitos para ser candidato, é jovem, é respeitado. Já mostrou que tem vontade de ser presidente da República e que tem aliança com o PSD em seu estado, no Rio Grande do Sul. Também atende a uma expectativa do nosso partido de que o nosso presidente tenha independência em relação a esse governo", disse Kassab.